Intelectuais cobram candidatos no México

Sylvia Colombo

A campanha presidencial mexicana acaba de começar, com vistas à votação do próximo dia 1 de julho. O favorito para ganhar o pleito é o candidato Enrique Peña Nieto, do tradicional PRI (Partido Revolucionário Institucional), que esteve no poder por mais de 70 anos. Em segundo lugar está a candidata da situação, a ex-secretária da Educação Josefina Vásquez Mota (PAN). Em terceiro, tentando recuperar o prestígio perdido depois da derrota em 2006, o esquerdista Antonio Manuel López Obrador (PRD).

Mal começaram a campanha televisiva e os comícios, os candidatos já têm o primeiro desafio. Responder às perguntas de um grupo de quase 50 intelectuais e artistas lançadas nesta semana, sobre assuntos que consideram centrais.

Os pontos mais polêmicos do questionário são o que se referem à violência do narcotráfico e a privatização parcial de algumas estatais importantes. Com relação à violência, há muita inquietude no país por conta dos mais de 50 mil mortos causados pela guerra ao crime organizado iniciada pelo atual presidente, o conservador Felipe Calderón (PAN). Seus críticos dizem que as ações do Exército provocaram uma reação ainda mais negativa entre os delinquentes e não fez com que se diminuísse a quantidade de drogas que atravessa o país com destino aos EUA.

Nestes seis anos de governo Calderón, a atuação dos jornalistas sofreu grave assédio. O México já é o país latino-americano mais perigoso para o exercício da profissão. Há ameaças de morte, bombas colocadas em jornais e rádios, e até sequestro e morte de profissionais.

A continuidade dessa política é um grande desafio para os candidatos. Se resolvem dar um passo atrás, podem abrir espaço para que os chefões do tráfico, já com bastante influência em alguns Estados, impossibilitem o governo do próximo presidente. Se acentuam a guerra contra o crime organizado, podem causar ainda mais mortes.

O documento dos intelectuais é assinado por nomes como o escritor e ex-chanceler Jorge Castañeda, o ator Gael García Bernal (o Che Guevara de “Diários de Motocicleta”), a autora Ángeles Mastretta e o ex-reitor da UNAM, principal universidade do país, Juan Ramón de la Fuente.

 

 

 

Comentários

  1. Good site! I really love how it is simple on my eyes and the data are well written. I am wondering how I could be notified whenever a new post has been made. I’ve subscribed to your RSS feed which must do the trick! Have a nice day!

  2. Hello There. I discovered your blog using msn. This is an extremely well written article. I will be sure to bookmark it and return to read more of your helpful information. Thank you for the post. I will definitely comeback.

  3. one can find a couple of in the garden professionals skulking approximately. Afterward, Knowing with the surroundings,|still|yet|however|though|and yet} do not learn details Hao Ge is definitely Instructor purses and handbags credit rating, as of late actually in that case federal locker received urinary natural beauty for me personally taken care of. is compared to over eating and so straightforward,|Still|Yet|However|Though|And yet} even while Kedi Cuando 11 together with chilly days to weeks after spotted showdown training video, blasted a sizable ditch, time-honored vehicle to come back straight away.

  4. Congratulations on having one of the most sophisticated blogs Ive come across in some time! Its just incredible how much you can take away from something simply because of how visually beautiful it is. Youve put together a great blog space –great graphics, videos, layout. This is definitely a must-see blog!

  5. Thanks for writing this. I really feel as though I know so much more about this than I did before. Your blog really brought some things to light that I never would have thought about before reading it. You should continue this, Im sure most people would agree youve got a gift.

  6. But wanna comment on few general things, The website style is perfect, the content material is real excellent. “Believe those who are seeking the truth. Doubt those who find it.” by Andre Gide.

Comments are closed.